ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

terça-feira, 27 de maio de 2008

RETÓRICA

Já estou na metade da minha meta,
dessa metamorfose metafórica... retórica.
Entre profetas indecisos e poetas narcisos.
O passado é um espelho retrovisor,
o futuro é só teoria,
só me resta um presente com amor.
Então que eu prometa...e cometa.
Alçando vôos sem medo do sol.
Que eu descanse sob as estrelas
e quando eu não puder mais vê-las
é a certeza de um novo arrebol.
Que eu transborde,
mas que não acorde dessa viagem
nem desmanche a maquiagem que me faz sorrir,
que me permite brincar com essa bola chamada planeta
chamando amigos pro meu cometa.
Que eu cometa ! ...
Loucuras, doçuras .
Tanto faz...
nessa metamorfose só mudam as metáforas.
Uns chamam de mentira o que pode ser minha verdade.
E eu isento, imune , ético,
do alto do meu mirante poético
contemplo horizontes
buscando minha outra metade.
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CARLOS SOARES

FOLHA BRANCA

Olho a mesa... e ela está vazia.
Ou quase.Vejo uma folha branca.
A me namorar ou a me interrogar?
O que pede uma folha branca
sobre a mesa olhando pra mim?
Que eu revele minh’alma como um réu,
conte meus amores,
fale de um passado que é só meu
ou do futuro que vem do céu?
Que eu fale da infância,
do arco-íris que escondia o pote de ouro,
dos sonhos frustrados e vindouros?
- Ora, folha branca! És tão indiscreta!
O coração é uma mina secreta,
não se abre todo dia.
Não sabes que o poeta é tímido
até para falar de alegria?
Não é medo, nem máscara.
É só um jeito de ser.
E se o vento te levar por aí
contando tudo que eu escrever?
Desculpa-me folha branca.
Hoje não tenho nada a dizer.

ILHAS

Cada pessoa é uma ilha
a centenas de milhas, isolada
cercada por todos os lados por um oceano...
de conflitos, de atritos
de lembranças e anseios
angústias e devaneios.
Ilhas são tão solitárias.
Ansiosas por serem exploradas,
mas, são mundos fechados em si mesmos.
Escuramente declaradas.
Dizem mais não do que sim
e sofrem caladas enfim.
Querem ser encontradas,
mas se escondem.
Ouvem os gritos, mas não respondem.
Gritos dentro de si mesmas.
Gritos do ego,
gritos de temor
gritos de revolta,
gritos de amor.
Todos os gritos, tantos gritos.
Existem tantas ilhas por aí,
corações sem um habitante,
tão pertos e tão distantes.
Os navegantes se aproximam e passam direto
porque têm medo de seus mistérios e segredos,
pois,não são abertas...
só ficam rodeados por esse oceano,
embora sonhem serem descobertas.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A PRIMEIRA VEZ QUE CHOREI

A primeira vez que chorei
foi para mostrar que estava vivo.
Foi um tapa certeiro,
enchi os pulmões e gritei.
Parecia mais um grito de guerra,
ou de susto, porque talvez lá dentro
fosse mais aconchegante que essa terra.
Não que a terra seja imperfeita, amo viver aqui
mas, lá dentro eu era único
e não sabia de nada ao meu redor.
-Ele é um anjo- diziam.
Enquanto procurava o cordão umbilical que perdi, eles sorriam.
Por fim ...cresci.
Hoje me ensinam que homem não chora
e continuo levando tapas mundo afora.
Agora não sou mais um anjo inocente
e ainda não sei de tudo ao meu redor,
mas a lição já sei de cor...
sou homem e não posso chorar.
Não sabem que corações e mentes são universos diferentes
e assim reagem de diversas formas aos momentos,
não há normas para sentimentos.
Uns riem pra disfarçar, outros cantam pra espantar
e seguem dizendo “tudo bem”
cada qual com seu modo de chorar.
Uns utilizam máscaras
outros deixam a lágrima rolar.
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Carlos Soares

quarta-feira, 21 de maio de 2008

LUA DE TODOS

Lua, bonita cor de prata
iluminando a mata e o sono dos animais.
Mais bela que a cascata
embeleza o horizonte e os amantes lá do cais.
Lua, companheira do vigia
para ele é a guia e não cobra jamais.
Lua, que inspira os poetas
que ajuda os profetas a fazerem previsões.
Conselheira dos errantes
que incentiva os amantes a unirem os corações.
Lua, que escuta o seresteiro
que nas cordas da viola faz suas lamentações.
Lua, é o relógio do boêmio
quando ela se esconde ele volta para o lar.
Aos coitados da insônia,
o seu visual bonito serve pra lhes consolar.
Lua, para quem vaga sozinho
ela manda os seus raios para lhes acompanhar.
-Lua, quando a coruja pia
ela mostra alegria,
com certeza já lhe viu.
Lua, de manhã o galo canta,
ele mostra a tristeza
é porque você partiu.
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Nota:Numa noite de insônia...entre tantas

Carlos Soares de Oliveira

LUA DE FASES

.

Por que choras,lua minguante?
Ontem brilhavas tanto.
Hoje derramas teu pranto cor de prata,
misturando às cascatas.
Tu que abrigas canções e serenatas,
és a lua de todos...não tens por que chorar.
És do poeta,do amante.
Do astronauta,do navegante.
Do insone,do boêmio.
Do cantor que não tem a quem cantar.
Do guerreiro que mata dragões.
Ah,lua mulher...
queria tanto entender tuas estações!
Tu que anseias de dia e passeias à noite
brincas de esconde-esconde entre nuvens e montanhas...
hoje estás estranha.
Noites são assim mesmo...
acendem estrelas e recordações.
Por que choras, lua menina?
Ainda minguante, és vibrante.
Pergunta às estrelas ao redor.
Teu brilho ainda é maior.
Sei que és mulher e vives de fases.
És diferente,inconstante ,inconseqüente,
amanhã estarás cheia novamente.
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Nota: A insônia é a melhor amiga do poeta

Carlos Soares de Oliveira

terça-feira, 20 de maio de 2008

MAQUIAGEM


Era uma vez um palhaço que vivia a brincar e a sorrir.
Todos gostavam de vê-lo na função de divertir.
Com caretas e piruetas,arrancando gargalhadas, com divertidas piadas
pintando o rosto,despertando o gosto de quem o via.
Ele era o portador da alegria.
Brincava assim no circo do mundo
fazendo felizes adultos e crianças
com suas cambalhotas pra lá e pra cá
Quem o via tão cheio de esperança
não sabia que um dia poderia chorar.
Foi assim na grande arena
que ocorreu a triste cena,
quando adentrou o palco chorando, e
de pé, toda a platéia sentiu pena.
Estava de olhos chorosos,
uma lágrima corria pelo rosto
como quem traz um grande desgosto.
E vendo tão amarga imagem
de uma lágrima sobre a inocente maquiagem,
toda a platéia se pôs a perguntar:
- Quem foi que fez o palhaço chorar?
Quem foi tão cruel, derramando fel naquele sorriso
que mais parecia um paraíso de bonito que era?
Quem transformou em inverno aquela vida de primavera?
A platéia,também triste, de pé, estava a indagar:
- Quem foi que fez o palhaço chorar?
Não haviam mais piadas, nem piruetas
nem cambalhotas, nem caretas.
Nem mesmo a maquiagem disfarçaria aquela imagem.
E a platéia insistia em indagar:
- Quem foi que fez o palhaço chorar?
E eis que alguém se levantou e gritou:
-Acredite quem quiser... dizem que foi um adeus de mulher.
É que o palhaço brincava tanto que imaginava tudo em flor
E não sabia do encanto, nem do desencanto do amor.
Dizem que até hoje anda por aí,
tentando fingir,pintando o rosto, desenhando uma imagem
mas, nem mesmo a maquiagem pode esconder tal desgosto.
E a platéia insiste em indagar:
- Quem foi que fez o palhaço chorar?
Acredite quem quiser...dizem que foi um adeus de mulher.
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Lenda do boto côr-de rosa

Boto Cor-de-Rosa
(Inia geoffrensis)
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Nome científico: Inia geoffrensis
Nome vulgar: Boto-cor-de-rosa
Categoria: Ameaçada
Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.
A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.
A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.
Fonte: www.ambientebrasil.com.br
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BOTO COR-DE-ROSA
Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto. Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.
Os botos são golfinhos de água doce. Mas apesar de serem parecidos, golfinhos e botos não são iguais. Os golfinhos são acinzentados. Já os botos podem ser pretos, acinzentados ou meio avermelhados, como o boto cor-de-rosa. O bico do boto é mais comprido e possui pêlos na parte de cima.
A principal diferença entre eles é que os golfinhos vivem no mar e os botos, em rios. O boto cor-de-rosa, de nome científico Inia geoffrensis, aparece nos rios da América do Sul, principalmente na Amazônia brasileira e na bacia do rio Orenoco na Venezuela.
Se algum dia você for passear em um rio da Amazônia e ouvir uns gritinhos, preste atenção. Pode ter um boto cor-de-rosa tentando lhe falar alguma coisa...
Uma coisa engraçada sobre os botos é que eles têm olhos bem pequenos e não enxergam muito bem. Para se comunicar e se guiar eles emitem uns gritinhos finos e prestam atenção ao eco dos sons na água.
Além disso, os pêlos do bico também ajudam. Esses pêlos se chamam vibrissas e têm função de tato e de direção, ou seja, servem para o boto saber para onde está indo e sentir o que vem pela frente. As vibrissas ajudam também o boto a achar comida. Ele come peixes, moluscos (como lulas e polvos) e crustáceos (como camarões e caranguejos).
Um boto pode chegar a 2,5 metros de comprimento e pesar 160 quilos. Ao contrário dos golfinhos, que vivem em bandos sempre fazendo bagunça, os botos são animais solitários. Talvez por isso as pessoas acreditem que eles se transformam em rapazes sedutores e namoradores.
O boto cor-de-rosa está ameaçado de extinção no Brasil. Sua carne e seu couro são muito preciosos na região da Amazônia, onde eles continuam sendo caçados. Também há uma grande procura pelos olhos do boto cor-de-rosa, considerados amuletos de amor: as pessoas acreditam que quem tem um olho desses arranja namorado ou namorada fácil, fácil.
Fonte: www.canalkids.com.br
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BOTO COR-DE-ROSA

É uma das mais conhecidas do Brasil, segundo a qual, o "Dom Juan da Amazônia" encanta homens e mulheres. A cabeça do animal se assemelha á glande humana e a maneira como nada, subindo e descendo, lembra movimentos sexuais. Para muitos, o boto ora é uma bela mulher, ora um atraente rapaz. Quando uma moça fica grávida, logo se atribui às artes do boto. De acordo com os habitantes, na Amazônia existem dois tipos de boto. O preto, conhecido como Tucuxi, salva os náufragos. Ao vermelho são creditadas peripécias, como sinais inexplicáveis de maternidade e fugas femininas. Dizem que o boto chega a levar a escolhida para um palácio no fundo dos rios. Na figura da mulher leva os caboclos à loucura.

Quem ainda não ouviu falar nas incríveis façanhas do boto? Não é nem preciso ser paraense ou ainda da região amazônica para lhe conhecer as proezas. O boto já estreou inclusive no cinema, e aqui e ali cineastas amadores fazem novas películas abordando este ser mítico regional.
O boto tem a faculdade de transformar-se em homem e, nesta condição, seduzir as moças interioranas que costumam dançar nas festas de beira de rio. Como seduz também as que vão tomar banho sozinhas nos rios amazônicos, principalmente se estiverem menstruadas. Como conquista também as que se atrevem a andar em pequenas canoas...

O boto, diferentemente de outras lendas e mitos que não são encontrados facilmente, são perfeitamente identificáveis e até mesmo classificados cientificamente, sendo a "designação comum aos cetáceos odontocetos pertencentes às famílias dos delfinídeos (marinhos) e platanistídeos (fluviais)", segundo o mestre Aurélio. Já Carlos Rocque ensina que pode ser identificado como Inia geoffrensis o boto branco e Steno tucuxi o boto tucuxi.
Sobre botos existem mil e uma histórias e mil e uma crenças. Quando uma mulher moradora às margens dos rios da região engravida, não sendo casada nem possuindo companheiro, é certo que se dirá que seu filho é do boto. A fama de conquistador lhe é atribuída e, além de procurar as mulheres jovens e bonitas, casadas ou não, freqüenta festas onde realiza novas conquistas. Às diversões comparece sempre de chapéu à cabeça, diz-que para esconder um orifício que facilmente o identifica como boto. Bem apessoado, anda elegantemente vestido e faz parte da tradição dizer que tem sempre uma espada à cintura. Porém, acabando o encanto, na hora que tem que se transformar novamente em boto, se verá que todos os acessórios que usa são habitantes das águas: a espada é um poraquê, o chapéu é uma arraia, o sapato é um acari, cascudo ou bodó (um tipo de peixe), o cinto é um arauaná (outro tipo de peixe)...

Dizem que em naufrágios o boto procura socorrer os náufragos. Segundo uma versão, ajudaria apenas as mulheres, até para manter sua fama de conquistador... Noutra, ajuda indiferentemente homens e mulheres. Não são poucas as pessoas que, ao escaparem de morrer afogadas, atribuem - além de a Nossa Senhora de Nazaré - ao boto o seu salvamento.

Os órgãos sexuais, quer do boto quer da sua fêmea, são muito utilizados em feitiçarias, visando a conquista ou domínio do ente amado. Porém o mais utilizado mesmo é o olho do boto, que é considerado amuleto dos mais fortes na arte do amor. Dizem mesmo que, segurando na mão um amuleto feito do olho de boto, tem que ter cuidado para quem olhar, pois o efeito é fulminante: pode atrair até mesmo pessoas do mesmo sexo, que ficarão apaixonadas pelo possuidor do olho do boto, sendo difícil desfazer o efeito...

Contam-se várias histórias em que maridos desconfiados de que alguém estava tentando conquistar suas mulheres, armaram uma cilada para pegar o conquistador. A cilada geralmente acontece à noite, onde o marido vai a luta com seu rival e consegue feri-lo com uma faca, ou a tiros ou com arpão... Mas o rival, mesmo ferido, consegue fugir e atirar-se n'água. No dia seguinte, para surpresa do marido e demais pessoas que acompanharam a luta, aparece o cadáver na beira d'água, com o ferimento de faca, ou de tiros ou ainda com o arpão cravado no corpo, conforme a arma utilizada, não de um homem, mas pura e simplesmente... de um boto!

Fonte: www.amazonialegal.com.br

sábado, 17 de maio de 2008

Resumo

Queria ser como as pedras...sem passsado,sem presente e sem meta...mas nasci poeta.Sou passarinho aprendiz.Sou um anjo sem rosto.Só um poeta só.Entre sim e o não,eu prefiro o meio.Na ponta de toda corda não se distingue o princípio e o fim.Eu sou o sonho das estrelas.Eu sou Fênix.Sou o que ando,o que falo,o que penso.Sem deficiências ou excessos.Sou o que sou na minha própria medida.As poesias são como um outro corpo que fala por mim quando meu corpo não consegue se explicar

quinta-feira, 15 de maio de 2008

FALANDO DE NUVENS

Nuvens mudam de lugar,
desenham figuras estranhas,
às vezes lindas montanhas,
outras,nem sei explicar.
Algumas assustam, outras se ajustam ao meu olhar.
Como uma criança,me encanto...e fico a pensar:
Por que as nuvens mudam tanto?
Talvez não gostem de ficar no mesmo lugar.
Meu coração também é uma nuvem inconstante
que muda a todo instante.
Às vezes,carneirinho,às vezes,um leão.
Às vezes,tempestade.
Às vezes,de algodão.
Algumas vezes tão passageira que mal faz sombra,
em outras,assombra
com um poderoso trovão.
Revela tantas faces que também não sei explicar.
Sim,meu coração é mesmo uma nuvem.
A diferença é que ele é fácil de tocar.
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terça-feira, 13 de maio de 2008

RETALHOS DE MIM ( ALGUMAS DE MINHAS FRASES)

Voltei atrás para olhar os meus passos e vi que todos estavam em direção a você.

As pessoas vivem buscando transformações para o mundo,sendo que a verdadeira transformação se dá de dentro para fora.

Ele escrevia tanta poesia que um dia misturou: Era o homem fazendo poesia ou a poesia fazendo o homem?

Derrubaram o muro de Berlim...mas ainda há tantos muros.

Eis a nova versão de Gênesis: E Deus contemplando o universo pensou: De que adianta ser dono disso tudo sozinho? E então fez o homem...

Continuação de Gênesis: E Deus fez a poesia... e viu que a poesia era boa.

Assim como o planeta tem dois terços de água... meu corpo dois terços de poesia.

Mudar sem perder a essência é tão raro quanto belo.

As poesias são como um outro corpo que fala por mim, quando meu corpo não consegue se explicar.

Aonde vamos com esse “ SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO ” , se nem sabemos o que é ser?

A expressão “ felizes para sempre “ é apenas mais uma mentira dos contos de fada.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

OS POEMAS QUE LHE FIZ

Os poemas que lhe fiz
sem mais compromissos falavam do belo,
De um interesse singelo de lhe fazer feliz.
Um sorriso valia um poema, você era o tema.
Falavam do sim no olhar
da rendição de um coração
ao irreal,a um sonho anormal, a uma doce ilusão.
Não previam a amargura do fel,
diziam muito com a doçura do mel
de um amor bonito
abstrato,mas infinito
como a própria imaginação dos poetas.
E sem mais metas, só queria lhe fazer feliz
nos poemas que lhe fiz .
Não lembravam as gaiolas,e sim
a liberdade dos passarinhos,
de um coração que voou muito alto, buscando o inatingível
sem saber que estava acostumado ao chão.
Não previam uma noite escura, e sim
de estrelas reluzentes
e em cada amanhecer um sol brilhando pra gente.
não falavam de desertas, mas sim
de paraísos abertos pra gente ser feliz.
Era isso que pregavam os poemas que lhe fiz.
Poemas, essência de minha alma...
Porém a alma do poeta em sua bela e frágil estrutura
tantas vezes, tantas tolices vem dizer.
Ora, ora, poemas são apenas devaneios
porta-vozes da alma, e dela
são armas,são escudos
são reflexos, são argumentos
são coisas de momentos.
E a paixão é um fogo ardente, queima de repente.
Mas,não se preocupe, musa inspiradora
meu tema, meu dilema
aquele fogo não queimou a raiz
dos poemas que lhe fiz.

AONDE VAMOS?





Aonde vamos...
se nem sabemos onde pisamos?
Com esse medo disfarçado de coragem
e essa correria desenfreada
só pra bater de frente com o muro?

Aonde vamos...
se nem sabemos pular o muro
que pode revelar o futuro?
E olha que o futuro não é tão distante,
pode ser o próximo segundo.
Mas,você não vê
acha que precisa seguir o mundo.
Aonde vamos...
tão surdos,tão cegos,tão mudos?
Não fazemos nada e queremos tudo.

Aonde vamos...
Com esse “SER OU NÃO SER,EIS A QUESTÃO”
Se nem sabemos o que é SER?
Saber ser é a minha questão.

Aonde vamos com esses slogans de paz
se por dentro dizemos “tanto faz”?
Com sorrisos amarelos de Pilatos modernos?

Aonde vamos...
se brigamos por tudo ,com tal afã,
e de manhã damos risada
jogando no lixo por quase nada?
Cuidado!O relógio acorda,mas não desperta.
A vida procura e você não oferta.
Não vou pegar esse elevador.
Essa Torre de Babel
não vai alcançar o que eu chamo de céu.
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sexta-feira, 9 de maio de 2008

E é mesmo DIVINA!



Mãe...

Expressão máxima do amor divino.
Ponte entre Deus e a vida na terra.
Porta da existência humana.
Quando Deus a criou,
os anjos cantaram HOSANA.
Coração que não se cansa e nem liga pra dor
seja do parto ou da vida...só não aceitas a despedida
Até teu tapa tem amor.

Estás em tudo, mãe.
No varal, no quintal
Na roupa da escola, na prece.
O filho que cresce continua a ser menino.
Recebestes o mais belo destino...
sabes dar o castigo e o perdão.
Sintonia entre razão e paixão.

Tens as mãos que arrumam meu cabelo.
que me embalam pra dormir.
És quem, de madrugada atende meu apelo.
Participas do meu chorar e do meu sorrir
Tens beijos e abraços
Tens colo pro meu cansaço... conforto pro meu medo.
Entregas amor sem segredo.
Tens luz para meus olhos e
segurança para meus pés.
Obrigado, mãe, pelo anjo que és!
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CARLOS SOARES
DIA DAS MÃES 09/05/2008HOMENAGEM À MINHA QUERIDA MAMÃE SEBASTIANA

quarta-feira, 7 de maio de 2008

COISAS TRISTES

Coisas tristes...
a cada segundo o mundo oferece a você,
você sabe que não merece, mas precisa ver:
Noite sem lua
mendigo na rua
mulher chorando
menino sem esperança
flor pisada, pássaro ferido
guerra declarada,amor escondido
palhaço sem alegria...jardim esquecido
olhar sem brilho
sorriso amarelo
mãe sem filho
Jesus traído...Barrabás escolhido.
a burrice exaltada...gênio esquecido
Homem sem fé...barco sem rumo
Tantas coisas tristes no dia a dia.
Com tudo isso até me acostumo,
só não imagino...Carlos sem poesia..

ASAS DO AMOR

O amor não tem cheiro nem cor
mas é mais visível que o arco-íris
e mais forte que hortelã que vem na brisa de manhã.
Salta aos olhos, sai pelos poros.
Muda formas de pensar.
Rompe medos, não tem segredos.
Está no jeito de andar.
Quem ama sonha, voa
ecoa por onde passa.
De tudo acha graça.
O amor é atrevido, inconseqüente, profundo
É aventura e é loucura, gira o mundo.
O amor é flor e beija-flor
sol e girassol, rio e mar
não dá pra separar.
É eclipse de sol e lua,
é beijo em pleno meio-dia, no meio da rua.
Tantos símbolos para o amor
e eu quero ser mais um entre tantos,
cada um com seu encanto...
maçã, hortelã, passarinho
primavera e poesia
e o sol que abre mais um dia.
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CARLOS SOARES DE OLIVEIRA

sábado, 3 de maio de 2008

ESSENCIAL

Deixa que te batam.
Que te vaiem,
que te xinguem.
Deixa que te isolem, que te amolem.
Não liga que teus sonhos eles esqueçam,que te aborreçam.
Que amanheçam à tua portac obrando verdades e até mentiras.
Deixa que zombem, ironizem,na vida tudo passa.
Sê como a caravana que ouve os cães e segue em graça.
Deixa que não se encantem contigo,que plantem toda maledicência
Só não deixes jamaisque mexam na tua essência.
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Carlos Soares de Oliveira