ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

domingo, 23 de setembro de 2012

A BELEZA DE SER

As coisas são como elas são, são seus olhos que as farão belas ou não. Não adianta ter os olhos abertos se não enxerga com o coração. Quem não tem os sentidos despertos jamais verá borboletas e flores, tampouco, amores. Menos ainda, entenderá as dores. A vida é um grande leque, um banquete sobre a mesa A montanha é o grão de areia têm a mesma beleza, aos olhos que sabem ver, que é tudo uma divertida arena onde cada um é o autor e o ator da própria cena do espetáculo que é viver. Eu me equilibro entre as pontas desse cordão nas alternâncias da corda bamba, da roda gigante, do tobogã, se a lua acende a noite, o sol acende a manhã. Metade é luz, metade é escuridão, depende de como se vê, de como se crê. Às vezes, oscilei em dias escuros, e às vezes, em noites claras nem por isso perdi a razão... nem a emoção. Onde ninguém via, encontrei belezas raras. “Viva e deixe viver”... é meu preferido bordão!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

RÉQUIEM PARA UMA SAUDADE



Que saudade daquele tempo em que a gente tinha saudade...
quando tudo que a gente dizia parecia de verdade;
Daquela dança na praça
e a gente achando graça.
O vinho na taça fazendo tim tim no nosso olhar...
Era tão bom a vida brindar!
Ah, se a gente tivesse saudade
de quando contávamos estrelas
até não mais podermos vê-las
porque já vinha o dia
nos derramando poesia.
Ah, se a gente tivesse saudade do amor no espelho,
do batom vermelho...
da timidez da primeira vez.
Se a gente tivesse saudade
tudo que a gente dizia poderia ser mesmo de verdade
Que saudade de ter saudade!
Que pena... não temos mais saudade.