ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

UM POUCO DO MUITO QUE É SÃO FRANCISCO DE ASSIS


QUE  FOTO SENSACIONAL! 
Essa é uma daquelas que deixa a gente sem palavras.

A história de São Francisco de Assis é deveras linda, não  por acaso o Papa atual escolheu esse nome. Francisco chamava a todas as pessoas de “meu irmão”, todo mundo era irmão para ele. Ele tinha grande amor pelos animais também. Cada vez que lemos alguma passagem de sua vida, mais o admiramos. Vou contar uma passagem linda que li, mais ou menos assim:

Um homem pediu para andar ao lado de São Francisco, queria ver como ele pregava, ele deixou, claro, e andaram juntos o dia todo. No final do dia, o homem disse: “Eu andei com você o dia todo para ver sua pregação, e ainda não pregou. A que horas vai pregar?”. São Francisco respondeu: “Nós pregamos o dia todo, não percebeu? Pregamos a cada vez que abraçamos as pessoas, a cada vez que ouvimos as pessoas, a cada vez que ajudamos as pessoas. Palavras, só quando necessárias".

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( imagem jimfrazier )

sábado, 26 de setembro de 2015

COISAS QUE ABREM BEM O DIA



Coisas que abrem bem o dia?
As dicas eu deixo aqui,
Uma oração
com o pé direito no chão.
Fecho os olhos, penso num desejo.
Um café com pão de queijo.
Uma canção antiga.
Umas voltas por aí,
encontrar gente amiga,
cumprimentar quem nunca vi
passarinhos em cantoria
embalando os passos meus,
versinhos de poesia.
Bom dia para Deus.
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( imagem pt.wikipedia.org )

MESMO QUE SEJA EU - ERASMO CARLOS


Eu gosto mais do Erasmo Carlos sozinho do que com o Roberto Carlos. Calma, daqui a pouco vão dizer que estou dizendo que o Roberto atrapalha o Erasmo. Nada disso. É que sozinho o Erasmo é mais Erasmo, é mais ele, ele se desgarra um pouco de só música romântica. Ele é mais rock quando grava sozinho, mesmo não perdendo seu romantismo, pois também tem seus rocks românticos. Eu gosto desse lado meio rock do Erasmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

INFORMATIVO IMPORTANTE





Várias pessoas têm me procurado, graças a Deus, para saber como adquirir o livro. Inicialmente, eu  havia dado o link da editora como única forma de aquisição, mas sei que é trabalhoso para o leitor, pois tem que fazer cadastro, emitir boleto, ou pagar por cartão etc, coisas que dificultam para quem quer comprar, embora eu entenda que seja uma medida  de segurança da editora. Porém, apresento aos interessados uma forma melhor, menos trabalhosa. É a seguinte: Eu tenho cadastro na editora, basta a pessoa me dar seu endereço completo, eu compro, pago, informo o endereço da pessoa como sendo o de entrega, e a pessoa me reembolsa. Importante: Estará pagando o mesmo preço se comprasse da editora, não vou receber nada a mais por isso, apenas os direitos autorais previstos, além do prazer de ver a obra divulgada. A diferença é que eu estou comprando e mandando entregar no endereço. O prazo estimado de entrega após eu fazer o pedido é de 15 dias úteis, mas pode ser um pouco mais por causa da greve dos correios. Podem me pedir aqui mesmo em mensagem inbox do facebook, ou no meu email:    

Se preferirem o link da editora é: 


http://www.editorabarauna.com.br/em-breve-lancamento-aventuras-de-um-menino-passarinho.html


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Muito Obrigado!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PRIMAVERAS DE MINHA VIDA



Os meses que mais gosto, não necessariamente nessa ordem, são: Março, por ser meu aniversário, dia 15 de março tinha que ser feriado nacional. Maio porque é um mês bem feminino, mês das noivas, e principalmente mês das mães (sempre vou exaltar as mães), e é quando começa a brisa gostosa de outono. E setembro... aniversário de minha mãe que é amanhã, dia 22. Mês da primavera, por sinal hoje é DIA DA ÁRVORE. Falando nisso, cadê as árvores? Estão arrancando tudo, depois reclamam de seca. Nesse mês gostoso também começam a aparecer as sabiás, acho lindo demais, logo às 5h da manhã, elas abrindo o dia com um canto mavioso, docemente sonoro, um canto majestoso. Ah, setembro... de quantas coisas me lembro. Tenho uma saudade gostosa dos velhos setembros, das primaveras de minha vida. Gosto de recordar isso, eu vaidoso como sempre, gostava de escrever meu nome com canivetinho ou prego nas árvores, um dia a professora me disse que elas também sentiam dor, com muito jeitinho ela disse: “Não faça isso. Imagine alguém pegar esse canivetinho e passar no seu braço. A árvore também sente dor”. Nunca mais eu fiz isso. Lembro-me, eu com a turma, saindo às ruas para pedir donativos para a festa da Rainha da Primavera. Não sei bem por que eu me empenhava tanto, não era só pelos pontos somados para o bimestre, era também por isso, mas acho que era mais pela felicidade de andar nas ruas, cabelo ao vento, camisa no ombro, minhas bochechas sempre destacadas, rosadas de sol. Eu sempre ficava para trás porque parava em vários lugares, ora brincando, ora observando, ora falando com alguém, brincando com algum cãozinho na rua, fazia questão de passar no escorregador da praça, e os coleguinhas gritando: “Anda logo, Carlos”. Resumo tudo numa só frase: PUXA VIDA, COMO EU ERA FELIZ! Ah, setembro... de quantas coisas me lembro.
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( imagem peregrinacultural.wordpress.com )

sábado, 19 de setembro de 2015

POR QUE ESCREVO?... PORQUE DEUS MANDOU!




"Toda arte se faz pela arte. Somente a poesia é um dom celeste puro" ( Guilháum Du Bartas -escritor francês). Vi essa frase numa revista de celebridades e ela veio potencializar um texto que passeava em minha mente já há algumas semanas. Normalmente não abro esse tipo de revista, não me interessa vida de gente famosa, pouco me importa o que se passa no Castelo de Buckingham, meu reino encantado é outro. Não estou nem aí se Chimbinha virou galã rs rs. Não me interessa se Gisele foi trocada pela babá, aliás, queria ver essa babá... deve ser linda... desbancar uma diva? Por isso eu digo, dinheiro não é tudo. E a Gisele não vai deixar de ser grande por causa disso. Voltando ao que interessa, acho que todos os poetas e escritores já ouviram perguntas como: Que hora melhor pra você escrever?... Em que você se inspira?... Escreve melhor quando está feliz ou quando está triste?... Bem, perguntas clichês recebem respostas clichês, mas eu vou tentar responder pelo menos uma sem cair no óbvio. Por que você escreve? Respondo: Ora, porque está em mim. Escrever é dom nato, não dá pra arrancar da gente. Não fui eu quem escolheu a poesia,  ela escolheu a mim, nasceu no meu berço quando eu nasci. A frase do escritor francês é perfeita. Claro que é preciso aprimorar o dom, sinto que escrevo melhor do que vinte ou trinta anos atrás, mas tenho poemas daquele tempo dos quais não abro mão, acho-os perfeitos, considero-os como meus norteadores na juventude, porque são absolutamente espelhos do que vivi, e essa é uma das poucas regras que utilizo para escrever: escrever o que sinto de verdade. Se não for assim, a poesia deixa de ser poesia. A outra regra de que não abro mão é a emoção, mas não que eu procure ser assim... eu já sou assim. Sem emoção a poesia não toca nas pessoas, e o que seria da poesia se não fosse para tocar nas pessoas? Se tenho estilo? Tenho, estilo livre. Nada é mais lindo do que a imaginação, a gente pode tudo. As pessoas vivem reclamando de liberdade de expressão, liberdade disso e daquilo, mas abrem mão da principal que é a imaginação, o pensamento. Admiro vários escritores, mas não copio nenhum deles, pois se eu copiar, a arte está parando em mim, começa a morrer a partir do momento em que é copiada. Tenho técnica para escrever? Acho que não, acho que tenho particularidades.  Até alguns anos eu não sabia escrever textos, crônicas, contos, isso me fazia me sentir incompleto, minha autocrítica cobrava, 'que escritor sou eu que não sabe escrever  textos?'.  Então passei a ler vários contistas importantes, e acho que desenvolvi bem. Quase ninguém acredita no que vou dizer. Textos de 35 ou 40 linhas ficam na minha mente por semanas, eu não os coloco no papel, mas  não os perco, aí quando tenho uma folga, digito direto no computador. Alguns faço mentalmente de madrugada, deitado na cama, durmo e no outro dia vou digitar. Alguns tenho a sensação de que dormi e acordei com eles na mente, prontinhos. Às vezes digito em cinco minutos. Até acontece de mudar uma ou outra palavra, fazer algum ajuste, mas não mais que isso. Como isso acontece? Não sei, nunca vou saber, até acho melhor não procurar saber... porque essas coisas são divinas. Alguns digito até chorando prque não acredito que fui eu. Não gosto que associem minha escrita ao meu QI, não tem nada a ver, os astronautas, os cientistas que são pessoas importantes na humanidade, têm alto QI e não são poetas. Poesia é coisa transcendental, interdimensional, angelical... é coisa de Deus, e é assim que vivi, vivo e vou viver a poesia, respeitando-a como dom que Deus me deu.
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( imagem luzdegaia.org )