ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quinta-feira, 31 de março de 2016

BLOGAGEM COLETIVA- PORQUE CRIEI UM BLOG? - O BLOG É UM DIÁRIO?




Reeditando para participar da blogagem coletiva convocada pelo blog espiiritual-idade.blogspot.com., br da Rosélia Bezerra.

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Sim. O blog é um diário... com algumas diferenças. Quando eu tinha uns quinze anos eu quis fazer um diário. Como as meninas faziam. Nunca gostei dessa separação, coisa de homem, coisa de mulher. Evidentemente tem os extremos. Tem coisa que é só de homem e coisa que é só de mulher. Sobre o diário, até comecei, mas depois parei por alguns motivos; eu tinha que deixar escondidinho debaixo do meu colchão para ninguém ver. Pensei até em fazer um pequeno baú para guardar as poesias e meu amigo diário. Morria de medo e de vergonha das pessoas saberem o que pensava, o que vivia. Então pensei: “Se não é para ninguém ler, não tem sentido eu escrever”. Era engraçado porque no fundo acho que eu torcia sim um pouco para que alguém visse, só que a timidez era maior, então parei mesmo. A timidez me podou muitas coisas... mas já melhorei isso.
O tempo voou e um dia bateu à nossa porta essa maravilha que é a internet. Acho sim a internet uma maravilha. Como toda ferramenta, só é preciso saber usar. Quantas pessoas boas conheci, embora não as tenha visto. Falo especificamente do blog. Hoje tenho um diário eletrônico chamado blog e é essa a diferença que falei no início: não preciso nem quero esconder. Perdi o medo e a vergonha? O Carlos mudou ou as circunstâncias mudaram? As duas coisas. Hoje, como os amigos blogueiros venho aqui e conto coisas de minha vida. Casos de infância. Casos engraçados. Falei das musas, das damas e prostitutas. Falei de Deus. Falei do mal que nos assola nas esquinas e infelizmente está muito mais nas ruas que o bem. Está porque deixamos. Enfim é parte de minha vida contada num diário eletrônico... e ainda tenho muito a contar. Vou até citar uma música antiga do Ednardo. “me poupe do vexame de morrer tão moço, muita coisa ainda quero olhar”. Gosto muito de meu blog e o trato com carinho, mesmo não sendo um expert. Algumas pessoas diziam: “Você devia ter um blog, pois tem um material interessante”. Quando você começar não vai mais parar”. Estavam certos. E leio muitas coisas boas também, de gente simpática, estilos diferentes, mas estão ali, deixando suas impressões, suas pressões e suas expressões. Gente do Brasil todo e até Do exterior,  no meu mapinha. Fico feliz de verdade. E eu, bobo que sou, fico imaginando os rostos das pessoas dos blogs nas cadeiras, lendo e escrevendo. O blog, é o encontro de dois universos muito ricos: a poesia e a internet. Só não gosto muito da expressão “ virtual”. Tudo bem que é um termo eletrônico, mas “ virtual, pressupõe algo pálido, desprovido de verdade. Algo que é mas não é, como se fosse irreal. Então as emoções que sinto lendo textos e poemas na internet, são de mentira? E as emoções que passo também? Não... são de verdade, porque recebo comentários dizendo que gostaram. Se gostaram é porque teve emoção. Se teve emoção não é virtual, é real. O meu  blog é mesmo um diário, prefiro ele ao facebook, o blog é mais didático, mais cultural, é onde gosto de colocar meus poemas, textos e ideias, o público lê com mais sinceridade e afinco, o facebook é uma bagunça, usam mais para divertimento... e ofensas.  Um diário aberto e mais feliz porque agora não preciso mais esconder debaixo do meu colchão as coisas que sinto. O Carlos mudou... para melhor.
Obrigado, AMIGO DIÁRIO. 
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( imagem pt.dreamstime.com)

quarta-feira, 30 de março de 2016

AMOR DE MANHÃ - RECORDANDO UM POEMA PREMIADO


O amor me acordou
O amor me chamou,
me disse bom-dia.
O amor se deitou
em mim se enroscou,
e me fez poesia.
O amor me envolveu
me chamou de seu,
e me fez sintonia.
O amor nem pediu,
o amor me despiu,
e a gente sorria.
Meus lençóis, o amor bagunçou
em minha cama ficou,
ele fez moradia.
O amor é meu sol,
meu perfeito arrebol,
ele abre o meu dia.

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2º  LUGAR   NO  29º   FESTIVAL  ESTADUAL  DE  POESIA- 2015 ,  CIDADE IPATINGA- MG. Um poema de uma nova fase poética premiado é bom demais. É isso que move o poeta. Sendo assim...
VIVA O AMOR!
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E ainda   "MENÇÃO HONROSA"  com os poemas:  
DESENHANDO COM DEUS   e    ARTE  SANTA.

sexta-feira, 25 de março de 2016

O AMOR É ENCANTADO!


Era uma vez um Fadinho, tadinho,
vivia assim tão sozinho
que dava até dó.
Como pode um Fadinho viver tão só?
De nada vale ter um Vale Encantado
se não tiver alguém ao lado.
Mesmo assim, ele não desanimava
o amor ele plantava,
sabia que um dia,
o amor, ele colheria.
Cantava bem assim:
‘ O amor é um encanto,
O amor é encantado,
tenho certeza de que um dia,
terei o amor ao meu lado’.
Enfim, ele colheu;
Numa bela manhãzinha,
quem lhe apareceu?
Uma linda Fadinha
que com certeza Deus lhe deu.
Um beijo profundo, fecundo, gostosinho,
na relva o amor aconteceu...
aconteceu repetidamente.
E lá se foram, a Fadinha e o Fadinho
viver o amor eternamente.

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Fadinho... existe isso? Agora existe, eu inventei. É nesse mundo mágico que eu acredito. Que nunca me falte isso.
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( imagem dollsprablogs.blospot.com – google )

terça-feira, 22 de março de 2016

CUIDADO! FRÁGIL! ( por uma Semana bem Santa dentro de nós )


Esse texto e poema são dedicados à fragilidade das coisas. O respeito, a tolerância, a ética, a paz que tanto falamos e que não causamos. Sempre achei a vida muito frágil, mas porque não cuidamos dela. Esse mundo mesmo, com todo esse tamanho, é bem frágil, basta um sacolejo da natureza e vai tudo ao chão. Todo dia uma nova doença. Todo dia uma nova guerra. Um sábio já disse que a terceira guerra mundial será nuclear... e a quarta, será a pau e pedra. Imaginem uma guerra a pau e pedra... voltando a ser selvagens... ou nunca deixamos de ser? Apenas mudamos a selva, ou melhor, trouxemos a selva para dentro de nós. . Ah, se tivéssemos um espelho que possibilitasse ver nossa alma! Veríamos como somos horríveis. Verdadeiros dragões. Monstros de sete cabeças. Monstros de duas caras. De língua grande. Serpentes venenosas destilando veneno. Matamos a vida, quando pisamos numa flor, quando humilhamos alguém, quando mentimos, omitimos, quando exaltamos a burrice, quando gritamos, Quando fazemos fofoca, quando semeamos ódio, caos e discórdia. Quando buzinamos no semáforo enquanto alguém dorme sob a marquise e não estamos nem aí porque quem está ali não assina nosso sobrenome, é vida que estamos matando. Ufa... melhor parar de falar, há um sem fim de formas de matar a vida. A vida que se esvai sob nosso nariz ou mais... sob nossa batuta. Somos ao mesmo tempo maestros e palhaços de nós mesmos na grande arena dessa “divina tragédia humana”. Entramos numa semana em que pelo menos eu, me reservo um pouco mais, me concentro, reflito, pondero, relevo mais as coisas, pois eu não "comemoro" a Semana Santa, eu fico triste, mesmo ela culminando com a Páscoa que é renovação, porque até chegar ao auge da Páscoa, a dor é muito grande. Verdade que essas reflexões têm que ser sempre, mas na Semana Santa isso se torna mais necessário. Gostaria que as pessoas, pelo menos nessa semana deixassem um pouco de lado o ódio, já que não conseguem fazer isso ao longo da vida. Acho que Aquele que morreu (e ressuscitou) por nós, merece isso.
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O poema é de 2006, mas se torna bem atual, o que é ruim, pois eu gostaria que a vida não fosse mais tão frágil assim.
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CUIDADO, FRÁGIL!
É tudo tão frágil!
O perigo acena para os palhaços
na corda bamba da grande arena.
Pessoas de camarote, aplaudindo a própria morte.
Eles não sabem do tiro pela culatra,
eles não sabem que são frágeis.
A aids fantasiada de amor;
nem se pode mais amar.
Tem vírus até no computador.
A linha que divide o bem e o mal
é tão sensível... invisível, mas existe.
Isso é triste e dá medo.
Tudo que é invisível é perigoso;
a saudade, a solidão, o segredo.
A moeda tem dois lados
e você não pode escolher.
Precisa jogar para o alto para ver.
A cobra engole sapos pra ser feliz
e você engasgado não sabe o que diz.
Aonde vamos com esse “ser ou não ser, eis a questão”, se nem sabemos o que é SER?
É preciso saber ser! Eis a minha questão!
Paraíso total ou inferno astral.
É tudo tão frágil!
Veja a for pisada no jardim.
O luar que some na primeira nuvem.
A própria vida enfim.
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( imagem paroquiassesvicente.org )

sábado, 12 de março de 2016

REDES SOCIAIS, DIGO BESTIAIS.



Poucas vezes li algo tão acertado.
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"As redes sociais deram voz à legiões de imbecis que, anteriormente falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade". ( Umberto Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco... Eco...
Eco... Eco... Eco......................................................................................................................................